ACIC emite nota de repúdio contra aumento de deputados federais

por: Aliança News

O provável aumento de cadeiras no congresso nacional segue gerando manifestações contrárias em todo o país. Desta vez, foi a Associação Empresarial Concórdia (ACIC) que emitiu uma nota de repúdio, mostrando-se contrária à criação de mais vagas na Câmara dos Deputados em Brasília, proposta que está sendo votada no momento.

FIQUE POR DENTRO DAS NOTÍCIAS COM O ALIANÇA NEWS! ACOMPANHE AS INFORMAÇÕES:

Entre os pontos elencados pela entidade concordiense que defende os interesses dos empresários locais está o aumento do custo da máquina pública. A ACIC reforça as despesas poderão aumentar aproximadamente R$ 33 milhões com a inclusão de 18 novos deputados. Pela proposta, Santa Catarina seria um dos estados mais contemplados.

Veja a notaA Associação Empresarial de Concórdia (ACIC) posiciona-se contra ao projeto que propõe a ampliação do número de deputados federais (de 513 para 531). A proposta foi aprovada pela Câmara dos Deputados e será avaliada pelo Senado. A inclusão de 18 deputados federais leva a um acréscimo de pelo menos R$ 33 milhões ao ano em despesas (levando em consideração os R$ 944,5 milhões destinados a cotas, verbas de gabinete, auxílio moradia, remuneração, viagens etc. em 2024). Para se ter uma ideia, só o salário médio atual de um deputado federal é de R$ 44 mil, sem contar os benefícios parlamentares* (com base em dados divulgados pela Câmara dos Deputados). A ACIC entende que, em um momento em que a sociedade brasileira exige uma política austera de redução de custos, a proposta da Câmara dos Deputados está na contramão dos interesses da coletividade. A entidade ressalta, de toda forma, que é totalmente a favor da atualização da proporção de deputados federais de cada estado de acordo com o número de habitantes. Porém, com redistribuição do número de vagas por unidade federativa dentro do atual número total, de 513. Segundo o texto aprovado, nenhum estado perderá vagas na Casa. A mudança deve entrar em vigor na legislatura de 2027, caso seja aprovada pelo Senado e sancionada pelo presidente da República.