Censo aponta que maioria dos concordienses levam até 15 minutos para deslocamento ao trabalho
Os moradores de Concórdia estão entre os brasileiros que menos tempo gastam para chegar ao trabalho, conforme dados do Censo 2022: Deslocamento para Trabalho e para Estudo, divulgados na última semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
ATENÇÃO! QUER FICAR POR DENTRO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DE CONCÓRDIA E REGIÃO EM TEMPO REAL?De acordo com o levantamento, 56% dos trabalhadores do município levam até 15 minutos para chegar ao emprego — sendo 14% até cinco minutos e 42% entre seis e quinze minutos. Outros 34% demoram entre 15 e 30 minutos, 8% entre 30 minutos e uma hora, e apenas 2% levam mais de uma hora.
O tempo de deslocamento em Concórdia é menor do que a média nacional, já que, no Brasil, 67% dos trabalhadores levam até meia hora para chegar ao trabalho. Em nível nacional, 31% gastam entre 15 e 30 minutos, 26% entre seis e quinze minutos, e 10% conseguem chegar em até cinco minutos. Já 20% dos brasileiros enfrentam trajetos de meia hora a uma hora, e 11% gastam mais de uma hora, em alguns casos até quatro.
Em Santa Catarina, o padrão é semelhante ao de Concórdia, com predominância de trajetos curtos e grande dependência do automóvel particular. O estado se destaca por ser o que mais utiliza o carro como principal meio de transporte para o trabalho em todo o país: 48% da população ocupada se desloca dessa forma.
Os dados locais reforçam essa tendência. Em Concórdia, 47,11% dos trabalhadores e estudantes usam automóvel como principal meio de locomoção. Na sequência aparecem os deslocamentos a pé (23,28%), motocicleta (16,55%) e ônibus (7,28%). Além disso, 3,48% dos trabalhadores e 5,35% dos estudantes se deslocam para fora do município, indicando um fluxo pendular diário moderado, mas relevante.
O levantamento mostra ainda que o transporte a pé é o segundo mais utilizado em Santa Catarina, com 16,6% dos ocupados se deslocando dessa forma, seguido pelas motocicletas (12,6%). No Brasil, os percentuais de deslocamento a pé e de moto são maiores em cidades pequenas e médias, enquanto nas metrópoles predominam o transporte público e os trajetos mais longos.