FCDL/SC e CDL Concórdia também repudiam redução de jornada para servidores do congresso
O movimento lojista e empresarial de Santa Catarina, representado pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC), com o apoio de entidades como a CDL Concórdia e as mais de 45 mil empresas associadas às 209 entidades catarinenses que coligam os legítimos interesses da iniciativa privada nos segmentos de comércio, indústria e prestadores de serviços, visualiza com preocupação o desenrolar de recentes medidas anunciadas pelo Poder Público e que repercutem de forma direta e negativa nos empreendedores.
A MINHA RÁDIO É MASSA TAMBÉM NAS REDES SOCIAIS! SIGA:Estamos nos referindo a decisões como a adotada pelo Presidente do Senado Federal no final do mês passado, que cria licenças, reajusta benefícios e altera gratificações de servidores lotados naquela Casa Legislativa. Ou seja, um verdadeiro “trem da alegria” que concede privilégios adicionais a um contingente específico de servidores públicos federais, como trabalho por quatro dias e folga de três dias, com salários bem significativos.
Para o presidente da CDL Concórdia, do Oeste catarinense, com mais de 1.250 empresas ligadas ao movimento, Gerson Grando, a decisão impacta negativamente na produtividade, assim como na planilha de gastos de um governo já inflamado de custos. “Mais uma vez vamos ficar olhando essa ‘palhaçada’ sem falarmos nada. Isso é um absurdo e um retrocesso para o desenvolvimento do Brasil. Uma vergonha que mostra os privilégios públicos sem consultar, de fato, quem paga a conta. Como vamos crescer assim? Enquanto produzimos riquezas e geramos empregos, o setor público cria despesas e enfraquece a cadeia produtiva, sempre em benefício próprio.”
Trata-se de um verdadeiro tapa na cara daqueles que acordam cedo e, enfrentando inúmeros desafios dia sim, dia também, mantêm milhões de empregos e fazem a roda da economia girar em um país cada vez mais difícil de empreender. Dada a atual conjuntura econômica, é alarmante que sejamos compelidos a arcar com mais lucros injustificáveis e, o que é pior, legislados em favor de uma parcela do funcionalismo público (servidores do Senado) já bastante privilegiada, em mais um lamentável episódio de que a ética no trato da coisa pública realmente virou uma nota de rodapé.
A Federação e a CDL Concórdia creem no bom senso dos parlamentares no sentido de que tais ações sejam urgentemente repensadas e combatidas, à medida que continuarão empenhando todos os esforços para sensibilizar nossos representantes, em qualquer esfera de Poder, para que ajam com a devida responsabilidade no trato da coisa pública. Afinal, a conta — sempre amarga — sobra para a sociedade e empresários.
Fonte: CDL