Negociação salarial dos comerciários de Concórdia começa sem acordo
A primeira rodada da negociação salarial dos trabalhadores do comércio de Concórdia foi realizada na manhã da última sexta-feira, dia 31 de outubro, mas terminou sem consenso entre as partes.
ATENÇÃO! QUER FICAR POR DENTRO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DE CONCÓRDIA E REGIÃO EM TEMPO REAL?O encontro, que reuniu representantes do Sindilojas, presidido por Leocérgio Sarturi, e do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, liderado por Janete Picini, discutiu cláusulas sociais e financeiras, mas ainda não houve avanço em relação aos reajustes salariais.
De acordo com Janete, o sindicato dos trabalhadores defende um reajuste com ganho real, acima da reposição inflacionária, para valorizar a categoria. A proposta patronal, por sua vez, segue o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que atualmente gira em torno de 5,3%, representando apenas a correção pela inflação.
“Reforçamos a importância de um aumento que vá além da reposição inflacionária. Para a maioria dos trabalhadores, esse é o único reajuste do ano, e é essencial recompor as perdas e valorizar o esforço de quem mantém o comércio em funcionamento”, destacou a dirigente sindical.
Durante a reunião, também foram discutidas cláusulas sociais, com o objetivo de revisar e atualizar pontos do acordo coletivo que tratam de direitos e condições de trabalho. Uma nova rodada de negociações deve ser marcada nas próximas semanas.
Por outro lado, o setor de farmácias já teve seu acordo firmado. Segundo o sindicato dos trabalhadores, o salário normativo para a categoria foi definido em R$ 2.320,00, com reajuste de 7% para os demais salários e quebra de caixa de R$ 533,60. Além disso, os trabalhadores associados e contribuintes receberão um abono de R$ 80,00. Esses valores passam a valer a partir de novembro de 2025.