Polícia admite possibilidade de “centenas de vítimas” em caso de pastor preso em SC
O pastor de 55 anos suspeito de cometer crimes sexuais contra adolescentes e, possivelmente, crianças, pode ter feito uma “centena de vítimas”, conforme avanço das investigações, segundo o delegado de Tijucas, Danilo Bessa. O homem foi preso na noite desta sexta-feira (27), em casa, por suspeita de produzir, registrar, armazenar e divulgar imagens de exploração sexual infantil, em Canelinha, na Grande Florianópolis.
ATENÇÃO! QUER FICAR POR DENTRO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DE CONCÓRDIA E REGIÃO EM TEMPO REAL?Conforme explica o delegado, já são dezenas de vítimas identificadas de, pelo menos, 10 cidades do Estado. Os municípios não podem ser divulgadas para não atrapalhar as investigações. Até o momento, não foram reconhecidas vítimas que frequentavam o culto pregado pelo pastor. Por isso, ainda não é possível afirmar se ele usou da posição religiosa para cometer os crimes, de acordo com Bessa.
A Polícia Civil investiga a possibilidade da participação de mais pessoas envolvidas nos crimes. Até o momento da publicação desta matéria, a defesa do pastor não foi localizada. O espaço segue em aberto.
“Provas robustas”Conforme informou a Polícia Civil, a prisão aconteceu na casa do suspeito, onde foram encontrados e apreendidos celulares e um computador, que devem ainda passar pela perícia para a verificação de evidências para a continuidade das investigações.
A equipe policial afirmou, em nota, já ter provas consideradas robustas que embasaram o pedido de prisão junto ao Poder Judiciário, que autorizou. De acordo com o delegado Danilo Bessa, responsável pela investigação, o apoio do Ministério Público e do Judiciário foi essencial para que a prisão acontecesse o mais rapidamente possível.
O suspeito poderá responder pelo crime previsto no artigo 240 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que tem pena de reclusão de quatro a oito anos de prisão, além de multa. O caso tramita sob sigilo, já que envolve menores de idade. De acordo com a Polícia Civil, a medida é necessária para proteger as vítimas.
Fonte: NSC