Presidente da Asaprev se manifesta e critica escândalo envolvendo desvios no INSS
Durante entrevista ao vivo na Massa FM na manhã desta quarta-feira, dia 30, o presidente da Asaprev, Agostinho Schiochet, criticou o escândalo de corrupção envolvendo a Previdência Social, investigado pela Polícia Federal. O rombo começou em 2019 e pode chegar a R$ 6,3 bilhões, com suspeitas de desvio por parte de dirigentes de entidades ligadas a aposentados e pensionistas em todo o Brasil.
A MINHA RÁDIO É MASSA TAMBÉM NAS REDES SOCIAIS! SIGA:Schiochet afirmou que a confederação da qual a Asaprev faz parte já denunciava irregularidades há anos, alertando para a entrada de entidades fantasmas criadas unicamente para captar recursos. Segundo ele, em alguns casos, aposentados sequer sabiam que estavam sendo descontados por associações desconhecidas.
A Asaprev, que existe há 36 anos em Concórdia, também foi afetada com o corte nos repasses autorizados pelo INSS. Schiochet lamenta que entidades sérias tenham sido colocadas “no mesmo balaio” e destaca que todos os associados da Asaprev assinam autorização formal de desconto, usado para manter atendimento médico, jurídico e psicológico à categoria.
“Nossa associação não tem veículo próprio, muito menos carros de luxo. Todo o recurso é aplicado com responsabilidade. Agora vamos migrar para o sistema de boletos bancários para seguir atendendo nossos associados”, destacou.
Ainda segundo Schiochet, o corte do repasse federal comprometeu o funcionamento da entidade neste mês, dificultando o pagamento de contas básicas como água, luz e salários de profissionais. Ele reforça que a Asaprev segue atuante, com apoio da Prefeitura de Concórdia e com um projeto de ampliação em andamento.
Por fim, o presidente cobrou apuração rigorosa, a responsabilização dos envolvidos e a retomada do apoio às entidades que prestam serviços legítimos. Ele também criticou a permanência do ministro da CGU no cargo, mesmo diante das denúncias.
“Vamos continuar firmes, defendendo os interesses dos aposentados, pensionistas e idosos, mesmo sem depender do governo federal”, concluiu.