Amauc já enviou quase 100 voluntários e mais de 50 veículos de doações aos RS
Um mês depois da tragédia climática que devastou o Rio Grande do Sul, atingindo mais de 400 cidades, o estado gaúcho vive uma fase de início da reconstrução, tentando salvar o que se perdeu e superar o luto da perda. Para isso, os gaúchos têm contado com a ajuda de todo um país, que tem auxiliado com doações e efetivo humano.
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A região do Alto Uruguai Catarinense é uma das que tem se destacado neste momento de recuperação. Após várias iniciativas isoladas, a Associação dos Municípios do Alto Uruguai Catarinense (AMAUC) passou a coordenar as ações para definir melhor como e com o que ajudar o estado vizinho. Este foi, inclusive, um pedido das próprias autoridades gaúchas.
Desde então, uma grande quantidade de medidas foram adotadas e realizadas. Como parte da iniciativa da Amauc, mais de 70 voluntários já foram às cidades afetadas. Além disso, desde o início dos episódios severos do tempo no Rio Grande do Sul, os municípios da região já enviaram mais de 50 carretas de donativos às cidades destruídas, em um universo aproximado de 150 mil moradores que fazem parte do Alto Uruguai Catarinense.
Conforme a associação, não é possível apontar números exatos, mas, em se tratando de ajuda humana, Piratuba e Presidente Castello Branco enviaram, cada uma 26 pessoas. Xavantina, Peritiba, Itá, Seara e Concórdia também mandaram vários grupos. E mais equipes devem ser enviadas nos próximos dias. As ações são encabeçadas pelo poder público e inciativa privada.
Esta operação, coordenada pela Amauc, continua. Os municípios, além de enviarem voluntários, ainda arrecadam donativos. De acordo com a orientação da associação, as pessoas devem doar alimentos, em especial óleo e leites especiais, produtos de limpeza e higiene, roupas plus size de frio. Ouça acima a entrevista com o diretor executivo da Amauc, Vanderlei Picinini, que repassa mais detalhes.
Até a última sexta-feira, a tragédia climática deixou 196 pessoas mortas no Rio Grande do Sul. Há cerca de 40 moradores desaparecidos, mais de 800 feridos. Quase 700 mil pessoas ficaram desalojadas desde o início de maio, mas agora o número já caiu para 619 mil. De alguma forma, as cheias afetaram mais de 2 milhões de pessoas