Caso de covid mais que dobraram em novembro em Concórdia

Embora ainda sem gravidade e com baixa taxa de letalidade, a covid-19 vive uma fase de alta que preocupa. Nos últimos meses, o Brasil viu os números da doença subirem acima da média. No Estado, os casos aumentaram oito vezes. Este cenário é observado também em Concórdia, onde os registros subiram mais de 100%.

A reportagem da Aliança FM realizou um levantamento que apontou para um aumento acima da média nos números de covid-19 no município. Somente no mês de novembro, Concórdia confirmou 115 pacientes infectados com o coronavírus. No total, desde o início da pandemia, são 35.059 casos positivados.

De forma isolada, o número parece baixo se comparado com os meses de auge da pandemia, em 2021, mas preocupa quando comparado, por exemplo, com o início do segundo semestre do ano. Em agosto, Concórdia teve apenas dez casos da doença. Ou seja, em novembro houve um aumento de 1050% na comparação com agosto.

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Os casos vem subindo desde então. Em setembro, no primeiro grande aumento, foram 29 infectados. Já em outubro, a quantidade de infectados subiu para 55. Isto é, em novembro, os casos dobraram, subindo 109% na comparação com o mês anterior.

Outro dado que chama a atenção é em relação aos casos ativos semanais. É uma estatística que segue aumentando desde outubro. Anteriormente, Concórdia tinha, geralmente, cinco contaminados ativos. Já em novembro, este número já chega a 30 semanais, conforme o levantamento.

Embora haja o aumento de casos, o número de recuperação é alto. As pessoas que se curam da covid-19 acompanha esta evolução, o que mostra que a gravidade da doença é baixa. Até o fim de novembro, eram 34.790 pacientes que venceram a doença. Além disso, o número de óbitos também segue estabilizado. Concórdia segue com 239 mortes, mesmo número desde dezembro do ano passado.

Esta rápida recuperação dos pacientes pode ser explicada pela efetividade das vacinas, que, mesmo nos casos em que não impede a infecção, evita que a doença evolua para a forma grave. Já o aumento de casos coincide com o momento de chegada de uma nova variante ao Brasil, a Eris, que foi confirmada em agosto no país e começou a avançar pelos Estados.