Criança de dez anos espalha fake news e terror em cidade da região
A comunidade de Joaçaba se assustou com boatos divulgados nas redes sociais nas últimas horas. Um deles falava sobre um massacre com data marcada em uma escola do município, a outra expunha a imagem de adolescentes e afirmava que estariam planejando um massacre. Neste último caso, os adolescentes chegaram a ser gravados em uma rua da cidade.
Diante dos casos, o Portal Éder Luiz procurou o delegado regional de Polícia Civil, Gilmar Bonamigo, que esclareceu sobre o trabalho que foi feito a partir do momento que as mensagens chegaram ao seu conhecimento.
A primeira informação que chegou até a polícia foi que haveria um massacre planejado em uma escola de Joaçaba e que as postagens estariam sendo feitas nas redes sociais com o uso de um celular. O número e o proprietário foram identificados.
As postagens estavam sendo feitas por uma criança de dez anos. A mulher informou que o aparelho, em novela dela, era utilizado pelo filho. A mãe e a criança foram ouvidas na delegacia.
"Peço aos pais que tenham cautela e fiscalizem o uso de telefones celulares pelos seus filhos, pois podem espalhar conteúdos como estes. E aos adultos, que tenham muito cuidado com o fato de compartilhar notícias falsas, que provoquem alardes e pânico?.
Já em relação ao caso dos adolescentes que tiveram as fotos expostas e foram gravados na rua, a situação é mais grave. Assim que tiveram conhecimento dos boatos eles mesmos procuraram a policia junto com os pais. Explicaram que não planejaram qualquer ataque e que são vitimas de fake news.
?Eles dizem que as histórias que foram espalhadas são falsas. Conversei com os adolescentes, pais e mães e eles estão preocupados com a segurança dos filhos. Os menores afirmam que são góticos, costumam usar roupas pretas, por que é seu estilo. As fotos foram postadas ainda em dezembro do ano passado, e somente no dia de ontem foram postadas como se eles fossem perigosos e estivessem planejando atacar escolas. Isso é totalmente inverídico?. Afirmou o delegado.
As famílias registraram boletins de ocorrência para tentar identificar a pessoa que fez o vídeo, bem como quem postou e espalhou a informação falsa nas redes sociais.
?Essa situação, causou temor, pavor nas pessoas que tem filhos nas escolas ou trabalham nelas. Estou afirmando que tive uma longa conversa com os adolescentes e quanto a estas postagens são inverídicas, fake news?.
Fonte: Portal Eder Luiz / Capinzal FM