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?Decisão irresponsável e política?, diz Pacheco sobre votação do projeto de subsídio; assista

Data 17/01/2024 às 08:59
Em entrevista à Aliança, prefeito ainda criticou atuação do presidente da Câmara.
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A tarifa do transporte público de Concórdia deve permanecer na casa dos R$ 8,00, pelo menos no momento, conforme o prefeito Rogério Pacheco disse em entrevista à Aliança FM ao vivo na manhã desta quarta-feira, dia 17. Na ocasião, ele falou sobre a votação do projeto de subsídio e lamentou a postura dos vereadores em rejeitar a proposta.

Ao jornalista Lúcio Mauro Nedel, o prefeito disse que a decisão foi irresponsável e injusta. Ele criticou a posição dos vereadores contrários, pois, com a rejeição da proposta, o valor da tarifa permanece em um patamar muito alto, o que afeta diretamente os usuários do serviço e pode prejudicar ainda mais a situação da empresa controladora do sistema.

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Para Pacheco, a decisão tomada na Câmara teve muito a ver com o ano eleitoral. Conforme o prefeito, a votação teve teor político. Ele justifica isso relembrando que em outros anos, quando houve projeto de subsídio, a proposta foi aprovada sem polêmicas. O prefeito reforçou ainda que a própria Comissão de Transportes da Câmara, apesar apontar os problemas, fez um parecer indicando pela aprovação da proposta.

Na entrevista, Pacheco criticou a postura do vereador Fábio Ferri (PL). O prefeito disse que o presidente da Câmara de Vereadores teve uma atuação ruim desde o fim do ano passado, quando o projeto chegou ao legislativo pela primeira vez, antes do fim das sessões ordinárias, oportunidade em que o projeto não foi votado, além do adiamento na sessão extraordinária no fim de dezembro.

O prefeito ainda criticou a proposta de tarifa zero. Ele ressaltou que os vereadores são contra o subsídio e R$ 3,5 milhões, mas criar um projeto de transporte público necessita de um valor três vezes maior. Pacheco também lembrou que municípios catarinenses que adotaram a proposta estão sendo investigados pelo Tribunal de Contas do Estado. 

Durante a entrevista, o prefeito também rejeitou a hipótese de rompimento de contrato com a empresa Hodierna, responsável pelo serviço. Ele justificou lembrando que haveria um gasto muito alto para arcar com a rescisão, além de que a prefeitura não tem como ficar responsável pelo sistema de transporte público de forma imediata em função do custo elevado que isso acarretaria.

Conforme ele, com a rejeição da proposta, o valor da tarifa deve permanecer, por enquanto, na casa dos R$ 8,00. Ele não falou se a prefeitura vai elaborar um novo projeto e enviar à Câmara para tentar rever o quadro, mas esta é uma possibilidade. Por fim, o prefeito disse que espera que os vereadores que votaram contra o repasse do subsídio repensem nas ações adotadas e quem está sendo afetado por isso.

Veja a entrevista abaixo. 

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