Em entrevista, Jorginho Mello comenta sobre ser pré-candidato à presidência do país
Nesta sexta-feira (22), em entrevista ao SCC, o governador de Santa Catarina Jorginho Mello (PL) fez um balanço do primeiro ano à frente da administração estadual. Entre os assuntos abordados está os investimentos em segurança e infraestrutura. Na entrevista com os jornalistas Roberto Azevedo, o governador também aborda o planejamento para 2024.
Jorginho será pré-candidato
Sobre ter sido indicado como pré-candidato à presidência pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, o governador de Santa Catarina pontuou a amizade dos dois. ?Ele é meu amigo, ele está inelegível e está arrumando um candidato bom. Eu tenho um compromisso com Santa Catarina, e ser lembrado é sempre bom?, disse Jorginho.
Universidade Gratuita
Após o lançamento, o Universidade Gratuita já conta com 4.557 alunos contemplados. Destes, 5% são pessoas desempregadas, 95% vieram de escolas públicas e 92% são alunos de medicina.
Sobre os números, Jorginho Mello disse que estão dentro do esperado. ?É um programa que precisa de ajustes, é ambicioso, um case nacional. É um sistema que será um sucesso, vamos dar ao catarinense, que mora aqui, a oportunidade de fazer a faculdade do seu sonho?, disse Jorginho Mello
Cirurgias eletivas
Mais de 120 mil procedimentos eletivos foram realizados no primeiro ano de governo. Além disso, o Governo do Estado criou um programa de valorização dos hospitais filantrópicos e municipais.
?O que não aceitamos e não queremos é que o catarinense fique anos esperando. Agora vamos implementar as cirurgias ortopédicas. Nunca foi ofertado. Vamos aliviar o sofrimento das pessoas?, garantiu o governador.
Previdência
A Assembleia Legislativa de Santa Catarina aprovou na tarde de terça-feira (19) o Projeto de Lei Complementar (PLC) 31/2023, do Poder Executivo, que altera a previdência dos servidores públicos estaduais, atingindo a porcentagem de cobrança previdenciária dos servidores aposentados e criando dois fundos previdenciários.
O PLC, aprovado com 27 votos a favor e 11 contra, cria uma redução escalonada na cobrança dos 14% de previdência dos aposentados que ganham entre um salário mínimo nacional e o teto do INSS, de R$ 7,5 mil, além de ampliar o prazo de adesão à previdência complementar (SCPrev) mediante recebimento de um benefício especial.
Outra mudança que o texto promove é a separação do funcionalismo público em dois fundos previdenciários. A segregação de massas cria um fundo em repartição, destinado aos servidores ativos e inativos, denominado SC Seguro e outro em capitalização, destinado para os funcionários que ingressarem no serviço público estadual a partir de janeiro de 2024.
?O sistema previdenciário de Santa Catarina é deficitário. Nós queremos capitalizar através de um programa de fundo imobiliário para fazer que o fundo seja superavitário. A ideia é recuperar o sistema atual?, explicou Jorginho Mello.
Fonte:SCC