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Greve da Celesc deve ter grande adesão na regional de Concórdia

Data 12/08/2024 às 08:20
Os trabalhadores afirmam que está sendo dada uma vantagem aos engenheiros em detrimento de outras categorias
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Começa nesta segunda-feira, dia 12, a greve dos trabalhadores das Centrais Elétrica de Santa Catarina, a Celesc. A mobilização ocorre por tempo indeterminado. Segundo informações, a paralisação tem como motivo a proposta de mudança na forma de pagamento da Participação nos Lucros e Resultados da empresa.

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?Depois de um longo processo, em que os sindicatos que representam os empregados denunciaram a negligência da Diretoria na negociação, a categoria decidiu entrar em greve por considerar que direitos adquiridos estão sendo destruídos para favorecer um pequeno grupo?, diz parte da nota enviada pela Intersindical dos Eletricitários de Santa Catarina (Intercel).

A reportagem da Rádio Aliança FM manteve contato com a direção da Celesc de Concórdia, que atende toda a região. O gerente Adilson Dallagnol confirmou a mobilização e disse que a adesão será grande. Ainda não há números. A equipe está fazendo avaliações dos impactos da paralisação.

O responsável pelo sindicato que representa os trabalhadores da Celesc na região de Concórdia, Jefferson Silva dos Reis, explicou à reportagem da emissora que a adesão é de cerca de 90% dos trabalhadores, e que eles estarão mobilizados em frente à agência.

Conforme nota da Intercel, está sendo dada uma vantagem aos engenheiros em detrimento de outras categorias, especialmente aqueles que ganham menos. A informação é de que a discussão é sobre a forma de distribuição, não sobre o valor a ser distribuído.

?A própria Diretoria tem declarado que 56 milhões de reais estão garantidos, ou seja, já estão reservados no orçamento para pagamento da PLR, considerando o atingimento de todas as metas?, defendem os sindicalistas.

Essa é a terceira greve enfrentada pelo governo de Jorginho Mello (PL). Antes, foram os professores que paralisaram, mas voltaram à sala de aula após o governo propor uma nova negociação sobre as pautas apresentadas pelo Sinte. Os servidores da Casan também paralisaram por 10 dias em junho.

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