Greve dos professores em SC: Escolas da rede estadual de Concórdia estão mobilizadas
Nesta quinta-feira, dia 4, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte) realizará uma assembleia estadual para discutir as demandas prioritárias da categoria. Entre os pontos em destaque estão a valorização da carreira, com a aplicação do reajuste do piso salarial em todos os níveis e a descompactação da tabela salarial; a revogação integral do confisco de 14% das aposentadorias; e a garantia de hora atividade para todos os professores dos anos iniciais e segundos professores, com a luta pela sua extensão a todos os profissionais da educação.
Em Concórdia, já há vários professores que paralisaram as atividades, afetando as aulas em algumas escolas. De acordo com a coordenadora regional do Sinte Concórdia, Cleuza Spanhol, escolas como Olavo Cecco Rigon, Walter Fontana, La Salle, Mansueto Boff, além da região, como em Arabutã, têm professores que já aderiram à mobilização e não estão trabalhando.
Em entrevista à Aliança FM, na tarde desta quinta-feira, às 14 horas, enquanto ocorre assembleia da classe em Florianópolis, outro grupo de professores locais deve se reunir e fazer uma mobilização em frente à escola Olavo Cecco Rigon com cartazes e faixas pedindo para que as demandas sejam atendidas. A coordenadora do Sinte e alguns professores também viajaram para a capital, onde participam da assembleia.
A expectativa do Conselho Deliberativo do Sinte-SC é que aproximadamente 5 mil trabalhadores da educação estejam presentes para fortalecer o apelo coletivo. O evento será aberto ao público e terá início às 14 horas na Praça Tancredo Neves, em Florianópolis. O objetivo é decidir se a categoria seguirá em negociações ou iniciará uma greve.
Segundo o coordenador do Sinte, Evandro Accadrolli, para intensificar essa iniciativa, os membros do sindicato visitaram mais de 400 escolas em todas as regiões do estado, convidando os trabalhadores/as da educação a participarem da assembleia.
"Estamos extremamente motivados e percebemos um alto nível de união entre os membros, o que nos leva a afirmar, sem hesitação, que estamos mais coesos e fortes do que nunca", avalia. "Consideramos o ano de 2024 como o ano da carreira e a nossa agenda prioritária reflete as necessidades essenciais da nossa categoria", conclui.
Com informações EngePlus