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Mala com 10 mil dólares em espécie é achada em meio a doações ao RS

Data 12/06/2024 às 09:00
Valor foi localizado quando equipes faziam triagem após chegada de quatro carretas.
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(Foto: Divulgação)
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Uma mala com cerca de US$ 10 mil dólares em espécie foi encontrada nesta terça-feira em meio a quatro caminhões de doações que chegaram à cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul.

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As notas estavam em uma mala da marca de cigarros Marlboro e foram identificadas durante uma triagem feita pela equipe do deputado federal Daniel Trzeciak (PSDB-RS). O deputado se uniu ao colega Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP) em uma campanha para arrecadação de itens por causa das enchentes.

A mala com os dólares veio de Santos, no litoral paulista, e trazia fotos, documentos e cartas de seu dono, o delegado aposentado da Polícia Federal Mário Cassiano Dutra, 77 anos. A dúvida do deputado era se o dinheiro seria uma doação para as vítimas ou se tinha vindo por engano.

"Entrei em contato com a Associação dos Delegados da Polícia Federal. Minha equipe identificou o Dr. Mário Cassiano Dutra e conversamos. Ele me disse que guardou o dinheiro há anos e não se lembrava mais. Diante disso, a gente começou a ver uma maneira de devolver os dólares ao seu dono", contou o deputado.

Em conversa com a coluna por telefone, Cassiano Dutra, 77 anos, disse que guardou o dinheiro em espécie há cerca de 15 anos para uma viagem à Europa. O delegado relatou que ?nem se lembrava mais? do montante, quando separou os objetos para doação às vítimas das enchentes.

"Esse dinheiro eu estava guardando há mais de 15 anos, para viajar para Europa quando eu me aposentasse", afirmou o delegado. Ele disse que vai doar parte do dinheiro e usará a maior parte ?para curtir o resto de sua vida?.

Agora, o gabinete do deputado Daniel Trzeciak estuda a melhor maneira de devolver o dinheiro para o Dutra.

Em 1985, Mário Cassiano Dutra chegou a ser alvo de uma denúncia do advogado Nélio Andrade, que acusava o agente de tê-lo agredido e ter instrumentos de tortura da Superintendência da Polícia Federal do Rio. Objetos para montar um pau-de-arara e fios para dar choque foram encontrados em celas da delegacia, mas o caso acabou arquivado. O delegado negou qualquer envolvimento com torturas.


Fonte: O Globo


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