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Prefeito de São João do Itaperiú é solto, mas com o uso de tornozeleira eletrônica

Data 20/09/2024 às 10:05
Nos últimos quatro anos, 28 prefeitos foram presos suspeitos de corrupção em SC
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Divulgação
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Preso há cinco meses, pela quinta fase da Operação Mensageiro, o prefeito afastado Clézio Fortunato (MDB), de São João do Itaperiú, foi solto nesta quinta-feira (19), mas terá que cumprir medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica durante 90 dias. Fortunato também não poderá manter contatos com os demais investigados na operação do Gaeco e não poderá retornar à prefeitura por 120 dias, ou seja, provavelmente até o final do mandato.

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O vice-prefeito Jaime Antônio de Souza (PL) também foi preso na mesma fase da Operação Mensageiro, que investiga supostos crimes de corrupção, organização criminosa e fraude em licitação para a concessão de contratos de abastecimento de água e iluminação pública no município. Desde abril deste ano, o presidente da Câmara Edson Junkes (MDB) assumiu interinamente a prefeitura.

Os advogados responsáveis pela defesa de Fortunato informaram que não se manifestarão por ora. A Operação Mensageiro efetuou as primeiras prisões de agentes públicos, mandatários e empresários em 8 de dezembro de 2022 e já é considerada o maior escândalo municipal da história de Santa Catarina, com 17 prefeitos e dois vices detidos, sendo que apenas cinco continuam nos cargos.

Nos últimos quatro anos, os casos de investigação por corrupção no Estado levaram 28 prefeitos para a prisão, quase 10% do total. Na Operação Mensageiro, já há duas condenações de mandatários, enquanto 11 renunciaram, incluindo um vice, e três, tiveram o mandato extinto pelas câmaras de vereadores.

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