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Subsídio: Presidente da Comissão de Transportes da Câmara lamenta rejeição à proposta (ouça)

Data 18/01/2024 às 10:25
Vilmar Comasseto argumentou que população foi a principal penalizada.
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O presidente da Comissão Especial de Transportes da Câmara de Vereadores de Concórdia, Vilmar Comassetto (PDT) concedeu entrevista à Aliança FM, na manhã desta quinta-feira, dia 18, onde se manifestou sobre o resultado da votação do projeto de lei que tratava do pagamento de subsídio de R$ 3,5 milhões ao transporte público de Concórdia.

O vereador deixou claro o descontentamento com o resultado da votação, que rejeitou o repasse do valor do executivo à empresa para baratear o valor da passagem. Conforme Comassetto, quem saiu perdendo com a votação foi a população, que hoje precisa gastar mais de R$ 600 mensais com a tarifa na casa dos R$ 8,00.

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Na entrevista, ele deixou claro que o atual modelo do contrato e o repasse de subsídio não são a melhor forma de manter o transporte público. No entanto, o aporte à controladora do serviço, neste momento, era a única saída para evitar que o usuário fosse o maior penalizado com o aumento da passagem. 

Comassetto votou a favor do projeto, mesmo tendo diversas ressalvas à proposta, especialmente por aquilo que ele destaca como falta de investimentos ao transporte público no município ? falta de abrigo de passageiros, banheiros no terminal central, entre outros. 

Na entrevista, ele ainda ressaltou que o repasse de subsídio não é novidade e ocorre em outras cidades. Comassetto argumenta que o aporte não é para a empresa em si, mas para o serviço de transporte e para o próprio usuário. 

O presidente da comissão foi o responsável por conduzir um relatório, ao lado dos vereadores João Cardoso, Ingrid Fiorentin e João Reitel, que apontou detalhadamente como funciona o atual modelo de transporte e apontou 12 itens de melhorias, entre eles, a elaboração de um projeto para a tarifa zero.

Sobre esta proposta, amplamente discutida na Câmara, o vereador destaca que não é possível implantá-la de forma imediata. Para ele, a exemplo do que já ocorreu em outras cidades, é preciso fazer de forma gradativa, diminuindo o valor aos poucos, ao passo que aumenta o número de usuários. 

Em relação aos próximos passos, o vereador acredita que a prefeitura deverá tomar alguma medida em breve. Mas ele espera que isso seja feito com diálogo. Comasseto disse que o prefeito Rogério Pacheco precisa sentar com entidades e com os vereadores para debater o tema até chegar a uma saída rápida e eficaz.

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