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Indícios de que haverá renovação do contrato com a Casan

Data 24/11/2018 às 06:00
Tratativas já foram iniciadas e Casan coloca Concórdia como prioridade nº 1.
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Divulgação.
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Ao que tudo indica, a renovação do contrato entre a Prefeitura de Concórdia e a Casan para a concessão do abastecimento de água e tratamento de esgoto pode realmente se concretizar no próximos meses. As tratativas já foram iniciadas e as discussões nesse sentido já estão sendo feitas. Lembrando que o atual contrato vence em 2020.

 

Digo isso baseado na leitura dos últimos fatos noticiados. Nesta semana, o novo superintendente da Regional Oeste da Casan, Daniel Scharf, esteve em Concórdia e em visita a Rádio Aliança fez questão de ressaltar que Concórdia é a prioridade número um da companhia, entre os 95 municípios atendidos pelas regional. E não foi só isso! Também anunciou que a Casan está elaborando um projeto a toque de caixa para fazer investimentos no sistema de abastecimento de água e diminuir os problemas pontuais que hoje existem. O objetivo é fazer o projeto nesse ano, lançar o Edital, ter a dotação orçamentária e iniciar essas melhorias já em 2019.

 

O termo a "toque de caixa" significa pressa. E isso se justifica não somente por estar mudando o governo já no dia primeiro de janeiro de 2019. Mas também porque 2020 logo chega e a Casan quer "encher os olhos" da atual administração com esses investimentos e, assim, pavimentar essa renovação.

 

Recentemente o prefeito Rogério Pacheco alinhavou convênio com a Casan para a troca da rede antiga de água nas vias onde a Administração fará recapeamento ou colocação da camada asfáltica. Sem falar que Pacheco já vem discutindo esse assunto desde antes assumir como chefe do Executivo Municipal. O prefeito nunca disse isso. Mas a leitura que eu faço é que a Administração Municipal tem vontade de renovar com a Casan. Não por decisão política ou de governo, mas por uma questão de viabilidade operacional do sistema, que não é simples de ser administrado ou transferido para o Município ou setor privado. É um assunto muito longo para explicar!

 

Por outro lado, logicamente que a renovação não será uma tarefa tão simples. Há situações que fogem completamente da alçada da Casan e da própria Administração. É preciso ver o que pensa o próximo governador Carlos Moisés da Silva sobre a Casan. Se ele resolver privatizar a Casan, vender, extinguir ou sei lá o quê isso pode interferir na operacionalização aqui em Concórdia, mesmo com um novo contrato em andamento.

 

Também tem a opinião popular. Depois de anos com problemas, que hoje diminuíram, mas que ainda persistem em alguns pontos, a maioria esmagadora da população opinião negativa sobre a Casan. Vejo que esse será o ponto delicado para o prefeito Pacheco. O confronto do que é viável com a opinião pública. Se ele for ao encontro da vontade da maioria, não teremos a Casan por aqui em 2020. Porém, os riscos de assumir um sistema que precisa de investimentos pesados vão existir. Por outro lado, se ele optar por aquilo que é viável, poderá ter que lidar com um iminente e natural desgaste.

 

Afirmei que o viável nesse momento é a manutenção da Casan. E de fato é! Não é torcida de minha parte, apenas constatação. Já foi colocado nesse espaço que não vejo problema em renovar com a Casan, desde que o possível futuro contrato preveja situações que obriguem a estatal a fazer os investimentos necessários para garantir a funcionalidade de todo o sistema. Mas obriguem mesmo! Bem diferente do atual contrato que termina em 2020.

 

 

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