Mafra Futsal não disputará a Divisão Especial no próximo ano
A diretoria do projeto Mafra Futsal – que desde 2012 atua no cenário estadual, bem como atende crianças e jovens através de suas categorias de base – anunciou na tarde desta segunda-feira (17), uma grande mudança para a temporada 2019.
Impactada, de forma indireta, pela crise econômica que afeta vários setores da sociedade, o projeto registra um encolhimento em sua receita através da iniciativa privada. Com o orçamento comprometido, principalmente para o início da temporada – onde recaem, ainda custos remanescentes do ano anterior – a diretoria decidiu pela paralisação momentânea da equipe principal (adulta). Dessa forma, a equipe se licencia das competições oficiais geridas pela Federação Catarinense de Futebol de Salão (FCFS).
De acordo com a diretoria, a decisão se faz necessária para uma readequação orçamentária do projeto, buscando fortalecimento para um possível retorno, na temporada de 2020. “Um dos legados do projeto Mafra Futsal, acima de resultados a qualquer custo, é trabalhar com ‘os pés no chão’, dentro da nossa realidade. Jamais seríamos irresponsáveis de montar time sem ter orçamento disponível para cumprir os compromissos durante toda a temporada”, destacou Alcindo Hort, presidente da equipe.
O projeto traz em seus planos uma reestruturação das categorias de base, as quais atualmente atendem de forma gratuita cerca de 250 alunos, com idades entre sete e 17 anos. Além de manter e fortificar a escolinha, aumentando suas vagas e turmas, o projeto tem entre seus objetivos ampliar a participação dos atletas em disputas locais, regionais e também estaduais, através de inscrição em campeonatos estaduais oficiais.
“O momento é de readequação. É preciso dar um passo para trás para pegarmos impulso e, no futuro, seguir adiante com mais força. Com o apoio de importantes apoiadores, bem como do poder público, pretendemos fortalecer ainda mais nossas categorias de base, descobrindo e formando futuros atletas profissionais. Nosso projeto sempre contou a união de muitas empresas e instituições. No momento, por mais boa vontade que haja, a situação econômica não permite que as empresas contribuam como gostariam”, concluiu Alcindo.
(Fonte: Comunicação/Mafra Ferromax)