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Negociação salarial do comércio ficou para 2019

Data 24/12/2018 às 06:00
Impasse em relação a vários pontos da convenção coletiva ainda persiste entre os sindicatos laboral e patronal.
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Divulgação.
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Vai ficar para o ano de 2019 a definição do reajuste salarial para os trabalhadores do comércio de Concórdia e região. Após cinco rodadas de negociação, realizadas nos últimos dias, ainda não houve acordo entre os sindicatos patronal e dos trabalhadores. Com isso, houve a terceira prorrogação da data-base da categoria por mais trinta dias, o que vai vencer no mês de janeiro de 2019. Sendo que a data-base é novembro, quando as negociações iniciaram.


Em entrevista a Rádio Aliança, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Concórdia e Serviços Contábeis de Concórdai e Região, Janete Peccini, diz que o impasse está em torno de várias cláusulas da convenção coletiva, em que o sindicato patronal quer retirar da negociação e a entidade laboral quer mantê-las na discussão. "São vários pontos da negociação que abrangem os direitos e os avanços econômicos conquistados ao longo dos anos", justifica Janete.


Um dos pontos de divergência é a não obrigatoriedade da homologação da rescisão de contrato do trabalhador via sindicato, cuja obrigatoriedade deixou de existir através da Reforma Trabalhista. 


Em função do impasse, o Sindicato do Comércio Varejista de Concórdia, Sindilojas, anunciou o aumento salarial aos trabalhadores de 4,5%, enquanto aguarda-se um desfecho na negociação entre os dois sindicatos. Sobre esse repasse, Janete Peccini diz que isso não está acontecendo. "Muitas lojas não estão repassando esse reajuste porque só concedem aumento através de convenção coletiva, o que ainda não foi acertado. Isso não tem efeito legal, porque não tem a convenção assinada. A dificuldade é com as empresas de rede", afirma. 

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