
Polêmico caso Iprecon volta a ser tema de debate na Câmara de Vereadores de Concórdia

O polêmico caso Iprecon voltou à tona na Câmara de Vereadores de Concórdia, na sessão desta segunda-feira à noite. Depois de cinco meses sem uma resposta da direção do Instituo da Previdência dos Servidores Públicos de Concórdia, o vereador Closmar Zagonel (foto), do PMDB, exigiu um esclarecimento sobre os mais de R$ 900 mil aplicados no Banco Santos, que faliu. O vereador acredita que o valor milionário está perdido. "Toda a população tem o direito de saber o que aconteceu com esse dinheiro".
Na condição de líder do governo, o vereador Marnio Cadore, do PPS, defendeu a administração pública. Ele disse que a escolha da agência em que o Instituto fez as aplicações, no caso Banco Santos, passou por uma comissão de análise e na época era considerado um banco de credibilidade. Marnio Cadore ressalta que o prefeito Neodi Saretta também está preocupado com o dinheiro e já criou uma sindicÂncia interna para apurar os fatos. "O caso já foi encaminhado ao Ministério Público de Concórdia. Há uma preocupação de apurar se houve falha em aplicar ou não o dinheiro nesse banco".
Por outro lado, o vereador Marnio Cadore diz que é favorável a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o caso.
Já a diretora do Iprecon, Lucilene Dal Prá Lazarotti, foi procurada nesta manhã(26/7) pelo jornalismo da ALIANÇA. Ela disse, através de sua secretária, que vai atender à imprensa somente na semana que vem.


