
Proposta informal da prefeitura de Concórdia agrada a classe médica

Uma proposta feita verbalmente pela prefeitura de Concórdia nas últimas horas agradou a classe dos médicos municipais. Com isso, o impasse que já dura mais de 70 dias, pode estar prestes a terminar. O que ocorre é que os médicos não aceitam cartão-ponto, que os obriga a cumprir 20 horas semanais de trabalho, como está no contrato, e não mais a atender a um determinado número de pacientes ao dia. Eles alegam que essa forma de trabalho já vem sendo realizada há anos e sempre funcionou. Os médicos dizem ainda que o não cumprimento de horário de trabalho foi acertado durante negociações, pois o salário que recebem do município não corresponde a um terço do piso da categoria.
De acordo com o porta-voz da comissão dos médicos, Jairo Dalcanalle, se a proposta da prefeitura for formalizada, haverá a possibilidade de pôr fim ao impasse. Ele assegura que no encontro de ontem (1/8), os profissionais da saúde não cogitaram a possibilidade de um novo anúncio de paralisação.


