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Vigilância investiga suposta circulação do vírus da febre amarela

Data 23/07/2018 às 17:55
Suspeita se deve ao fato de macaco ter sido achado morto no interior de Alto Bela Vista.
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Divulgação.
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A Vigilância Epidemiológica da Agência Regional de Saúde está investigando uma possível circulação do vírus da febre amarela, no interior de Alto Bela Vista. O fato foi registardo nesta segunda-feira, dia 23, e já notificado para os órgãos estaduais de saúde. Trata-se de um primata que foi encontrado morto em uma localidade da Linha dos Vicentes.


Em entrevista a Rádio Aliança, o biólogo da Vigilância Epidemiológica, Felipe Gimenez, destaca que a principal suspeita é febre amarela e a segunda é raiva. "Não teve como coletar o material devido ao estado de putrefação. Esse procedimento é feito nas primeiras oito horas após a morte. Neste caso, o animal estava em avançado estado de decomposição", explica. Completa que, mesmo assim, a notificação se torna importante em qualquer estágio de morte de macacos.


Gimenez destaca que o procedimento a partir de agora foi de marcar com GPS o local onde foi achada a carcaça, para definir um raio de abrangência para cobertura vacinal para quem ainda não se imunizou contra a febre amarela, que vai para pessoas, dos nove meses aos 60 anos. Sobre essa cobertura, Gimenez destaca que é boa nesta região. Outro objetivo desse procedimento também é verificar se outros animais primatas vão aparecer mortos, o que indicaria a existência de uma doença em circulação.


A febre amarela é transmitida aos humanos pela picada dos mosquitos infectados. O vírus não é passado de pessoa para pessoa. Os primatas também são acometidos pela febre amarela e a morte deles indica que o vírus pode estar circulando. Eles não são vetores da doença, ou seja, não transmitem a febre amarela para o humano.

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