Nuvem
Concórdia

Concórdia confirma caso de leishmaniose canina; vigilância acompanha situação

As autoridades tratam o caso como importado, ou seja, a infecção ocorreu fora de Concórdia.
Imagem
Imagem meramente ilustrativa
Compartilhe: Whatsapp Facebook

Um caso de leishmaniose canina foi confirmado em Concórdia nesta semana. O animal, um cão da raça pitbull com quatro anos de idade, está sob acompanhamento da Vigilância Sanitária e da Vigilância Epidemiológica do município. De acordo com apuração do jornalismo da Massa FM, o cão reside em Concórdia há cerca de três meses, mas já passou por outras cidades antes de chegar ao município, incluindo Santa Maria (RS), onde nasceu, além de Garopaba (SC) e Itá (SC).

FIQUE POR DENTRO DAS NOTÍCIAS COM O ALIANÇA NEWS! ACOMPANHE AS INFORMAÇÕES:

As autoridades tratam o caso como importado, ou seja, a infecção ocorreu fora de Concórdia. Até o momento, não há registros de casos suspeitos ou confirmados de leishmaniose em humanos no município.

O cão está em tratamento e sendo monitorado pelas equipes de saúde animal. Ainda segundo informações apuradas, um outro animal que teve contato com o cão contaminado não foi infectado. As medidas de monitoramento e controle estão sendo adotadas pelas autoridades competentes para evitar qualquer risco de disseminação da doença.

A leishmaniose é uma doença infecciosa causada por protozoários do gênero Leishmania, transmitida pela picada de insetos flebotomíneos, popularmente conhecidos como "mosquito-palha". No caso da leishmaniose visceral canina, o cão é o principal hospedeiro do parasita. O inseto vetor, ao picar um animal contaminado, pode adquirir o protozoário e, posteriormente, transmiti-lo a outro cão ou ser humano.

Os sintomas em cães incluem feridas que demoram a cicatrizar, emagrecimento, queda de pelos, crescimento anormal das unhas, apatia, sangramentos nasais e aumento dos gânglios. Já nos humanos, a leishmaniose visceral pode causar febre prolongada, perda de peso, aumento do baço e do fígado, anemia e, em casos mais graves, pode levar à morte se não tratada.

A principal forma de prevenção é o combate ao mosquito transmissor. Para isso, é fundamental manter quintais limpos, evitar acúmulo de matéria orgânica (como folhas e restos de frutas), usar coleiras repelentes em cães e evitar que os animais durmam em áreas externas no período da noite. Também é recomendada atenção especial a cães vindos de outras regiões onde a leishmaniose é endêmica.

Enquete
Clima
Tempo em Concórdia-SC
Nuvem
Umidade:
Vento:
Logo Whatsapp