Concórdia elimina cobrança do estacionamento rotativo a partir desta semana
A partir do início de 2026, o estacionamento rotativo de Concórdia passará a operar em um novo modelo. A cobrança pelo uso das vagas da Área Azul será extinta, permanecendo apenas a exigência de rotatividade dos veículos a partir do dia 1º de janeiro. A informação foi reforçada pelo vice-prefeito Fabio Ferri em entrevista ao jornalismo da Massa FM nesta terça-feira (30).
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Segundo Ferri, a decisão atende a uma antiga reivindicação da população e busca corrigir excessos registrados nos últimos anos, quando o sistema gerava um elevado número de multas. “O estacionamento rotativo é fundamental para o comércio, mas o modelo anterior penalizava demais o cidadão. Precisávamos encontrar uma alternativa”, destacou.
Com a mudança, os motoristas poderão estacionar gratuitamente por até duas horas nas vagas regulamentadas. Após esse período, será obrigatório retirar o veículo da vaga e estacionar em outro local. Caso contrário, a infração continuará sendo aplicada, conforme prevê a legislação de trânsito.
A fiscalização seguirá sendo feita por meio dos veículos de monitoramento, mas sem a exigência de compra de créditos ou uso de parquímetros, que deixam de existir no município.
Outro ponto abordado pelo vice-prefeito foi a situação dos usuários que ainda possuem créditos ativos no sistema. Conforme Ferri, haverá devolução integral dos valores. O processo será feito de forma digital, por meio de solicitação no aplicativo, com o reembolso direto para uma conta indicada pelo usuário.
“O acordo com a empresa permitiu criar um mecanismo simples e transparente. Quem colocou crédito vai receber de volta, sem prejuízo”, afirmou.
Para a administração municipal, o novo modelo preserva o principal objetivo da Área Azul: garantir vagas disponíveis para clientes do comércio central. Ferri lembrou que experiências anteriores sem rotatividade resultaram em prejuízos aos lojistas, com veículos ocupando vagas durante todo o dia.
“O comércio precisa da rotatividade. O que mudou foi o fim da cobrança, não da organização. Concórdia se torna referência nacional ao manter o sistema sem custo ao usuário”, concluiu.