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Prefeitura de Concórdia terá que pagar novo subsídio à empresa do transporte coletivo

Valores podem chegar a R$ 2,5 milhões.
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A Prefeitura de Concórdia será obrigada a repassar um novo valor de subsídio à empresa Hodierna, controladora do transporte coletivo do município. A informação foi confirmada pelo prefeito Edilson Massocco, em entrevista coletiva à imprensa na manhã desta quarta-feira, dia 9. Antes disso, o tema já havia sido tratado em reunião com os vereadores.

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De acordo com o prefeito, a empresa entrou com um pedido de reequilíbrio financeiro em outubro do ano passado, alegando que o subsídio autorizado pela Câmara de Vereadores — no valor de R$ 3,5 milhões para todo o ano de 2024 — já havia sido utilizado. Segundo a administração municipal, a expectativa era de que o montante cobrisse os doze meses, mas a interpretação da empresa foi diferente.

Massocco atribuiu a divergência a um equívoco da gestão anterior, que, segundo ele, garantiu aos vereadores que o valor aprovado seria suficiente para o ano inteiro. Como consequência do impasse, a prefeitura recorreu à Justiça local, que inicialmente deu parecer favorável ao município. No entanto, a empresa apelou ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), que decidiu em favor da Hodierna.

Com isso, a prefeitura terá que pagar os valores solicitados pela empresa desde outubro. O montante total ainda está sendo analisado por uma comissão interna que avalia as planilhas de custos do transporte público, mas a estimativa é que o valor fique entre R$ 2 milhões e R$ 2,5 milhões. A gestão municipal agora estuda formas de parcelar o pagamento e identificar a fonte de recursos para cumprir a determinação judicial.

Além disso, o prefeito informou que somente após resolver essa pendência será iniciada uma nova rodada de negociações com a empresa para definir os repasses do ano de 2025. As tratativas devem começar nos próximos dias.

Massocco também destacou a necessidade de buscar soluções para aumentar a demanda do transporte coletivo, que atualmente transporta poucos passageiros — em alguns casos, menos de oito por viagem. O prefeito defende uma reestruturação do sistema para atrair mais usuários e garantir a viabilidade do serviço.

Paralelamente, a Prefeitura começará a discutir o futuro do transporte público em Concórdia. O contrato com a empresa Hodierna se encerra em 2026, e novas alternativas devem ser analisadas para enfrentar um problema que, segundo o prefeito, se arrasta há anos no município.

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