Fechamento de turmas do ensino fundamental na escola Mansueto Boff gera apreensão em Concórdia
10/10/2025 às 10:25
Moradores do bairro São Cristóvão, em Concórdia, manifestaram preocupação nos últimos dias diante da possibilidade de encerramento das turmas do ensino fundamental na Escola Mansueto Boff, localizada na comunidade. A apreensão começou após informações de que não seriam abertas matrículas para o 1º ano e nem mantidas as extensões do pré-escolar no local para o próximo ano letivo.
ATENÇÃO! QUER FICAR POR DENTRO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DE CONCÓRDIA E REGIÃO EM TEMPO REAL?
A situação mobilizou pais e responsáveis, que procuraram a Câmara de Vereadores em busca de esclarecimentos. A vereadora Ingrid Fiorentin (PT) acompanhou o caso e explicou, em entrevista à Massa FM, que a comunidade teme ficar sem atendimento escolar no próprio bairro.
“Esses pais estavam muito apreensivos, porque o Mansueto Boff sempre foi uma escola central no São Cristóvão, atendendo toda a comunidade. A logística de levar os filhos para outros bairros é algo que preocupa muito essas famílias”, destacou Ingrid.
Segundo a vereadora, durante a sessão da Câmara, os moradores receberam uma boa notícia: há previsão de construção de uma nova escola no bairro São Cristóvão para atender os estudantes do ensino fundamental. No entanto, o processo deve levar tempo, o que mantém o alerta da comunidade sobre o atendimento no período de transição.
“Sabemos que a construção de uma nova escola leva um certo tempo. O que não pode acontecer é que, nesse período, as matrículas deixem de ser abertas no Mansueto Boff. É preciso garantir que as crianças continuem estudando no bairro até que a nova unidade esteja pronta”, reforçou.
Ingrid ressaltou ainda a importância da parceria entre os governos estadual e municipal para resolver a questão. “O ensino fundamental é de responsabilidade compartilhada entre o Estado e o município. O governo de Concórdia tem demonstrado preocupação com os moradores do bairro, e agora precisamos também de uma contrapartida do Estado para garantir o funcionamento das turmas até a entrega da nova escola”, afirmou.
