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CATARINENSE: A última alteração havia sido em 28 de novembro de 2024
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A classificação final da primeira fase e os confrontos do mata-mata do Campeonato Catarinense serão decididos nos tribunais. No início da tarde desta segunda-feira (24), o Barra FC anunciou que vai entrar com pedido de impugnação da partida contra o Caravaggio na Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD-SC).
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A iniciativa do Pescador é motivada pela conduta do árbitro Bráulio da Silva Machado, que validou gol em campo, encerrou o jogo e anulou o lance na sequência. A vitória classificaria o Barra, mas, com as decisões do árbitro, a partida terminou empatada sem gols.
Ainda no domingo (23), o Barra divulgou nota oficial demonstrando “indignação e repúdio” com o ocorrido, e que a decisão de Bráulio da Silva Machado em anular o gol após o término da partida “não condiz com as regras do jogo”.
O resultado do jogo eliminou o Barra na primeira fase do Campeonato Catarinense, e pode fazer com que o clube fique sem calendário nacional para a temporada de 2026.
Em contato com a reportagem da NSC, o presidente do TJD-SC, Afonso Buerger Filho, afirmou que ainda não recebeu o pedido do Barra, mas que vai dar celeridade ao caso para não atrapalhar o andamento do Campeonato Catarinense.
— Precisamos ver qual é a denúncia e o que eles (Barra) estão pedindo. A partir do momento que nós tivermos algum documento em mãos, nós vamos analisar e despachar de imediato, pois não queremos atrapalhar o Campeonato Catarinense — frisou o presidente.
Esclarecimentos
No início da tarde desta segunda-feira (24), o diretor de arbitragem da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Kléber Lúcio Gil, concedeu entrevista coletiva na sede da entidade para explicar de maneira técnica a condutado árbitro Bráulio da Silva Machado na partida entre Caravaggio e Barra.
Kléber afirmou que a regra 5 do futebol permite que o árbitro anule ou altere uma decisão tomada durante o jogo mesmo após o término da partida, e que o erro de Bráulio da Silva Machado foi de procedimento.
— A regra 5 prevê que o árbitro, mesmo após encerrar a partida, pode rever alguma decisão, desde que ainda esteja dentro de campo. O maior erro foi de procedimento, ele (o árbitro) poderia ter comunicado melhor, deixar claro que marcou a falta, com mais transparência para todos os que estavam acompanhando o jogo. Poderia ter posicionado o time para a cobrança da falta e, depois disso, encerrar a partida — destacou Kléber.
O diretor de arbitragem da FCF também confirmou que quem avisou Bráulio sobre a falta no goleiro Renan no lance do gol do Barra foram os assistentes da partida, Alex dos Santos e Johnny Barros de Oliveira.
Sobre o risco de anulação da partida por conta do pedido do Barra, Kléber Lúcio Gil afirmou que se trata de uma questão jurídica, e que os tribunais devem decidir se o “erro de procedimento” do árbitro Bráulio da Silva Machado tem impacto suficiente para que o jogo seja impugnado.
Para evitar que erros como o corrido na partida entre Caravaggio e Barra se repitam, Kléber destaca que a direção de arbitragem da FCF busca orientar, treinar e capacitar os árbitros para que eles saibam como proceder em cenários como o do último sábado, no Estádio da Montanha.
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