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Greve dos Correios pode encerrar nesta terça-feira; entenda

Data 30/12/2025 às 06:35
TST apresentou proposta em audiência e empresa está analisando sugestão.
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A paralisação dos trabalhadores dos Correios continua em Concórdia no início desta semana, enquanto a categoria aguarda um posicionamento da empresa sobre a proposta apresentada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos e Similares de Santa Catarina (Sintect-SC).

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De acordo com o dirigente regional do sindicato, Silvino Pedro Endler, o TST apresentou uma nova proposta de encaminhamento para o conflito trabalhista, que será analisada pela direção dos Correios. A empresa deve se manifestar ainda na manhã desta terça-feira, dia 30, até as 10 horas.

Até que haja uma resposta oficial e uma avaliação por parte dos sindicatos em assembleia (que deve ocorrer no decorrer do dia) a greve permanece mantida. Em Concórdia, a mobilização segue ativa, embora tenha ocorrido uma redução parcial no número de grevistas nos últimos dias.

Segundo o sindicato, quatro trabalhadores retornaram às atividades na última sexta-feira, o que diminuiu a adesão local ao movimento. Por outro lado, um funcionário que estava afastado por licença médica voltou ao trabalho e aderiu à paralisação, mantendo o movimento em andamento no município.

A greve teve início no dia 17 e integra um movimento nacional da categoria. Na semana passada, os trabalhadores participaram de assembleia e decidiram rejeitar a proposta de acordo coletivo apresentada pelos Correios durante audiência de conciliação no próprio TST.

Apesar disso, a unidade dos Correios segue aberta ao público, porém com atendimento restrito e oferta limitada de serviços, em função do reduzido número de trabalhadores em atividade. Endler afirma que a greve é motivada principalmente pela falta de diálogo da empresa com os trabalhadores e pela ameaça de retirada de direitos considerados históricos pela categoria.

Além das reivindicações relacionadas ao acordo coletivo, os trabalhadores apontam problemas estruturais nas unidades, como precarização das condições de trabalho, déficit de pessoal, ausência de limpeza adequada, falta de manutenção dos veículos e atrasos em pagamentos. Segundo o sindicato, essas situações têm comprometido a rotina dos funcionários e a qualidade do serviço prestado à população.

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