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Reforma tributária entra em fase decisiva e exige preparação das empresas em 2026

Data 18/12/2025 às 07:00
Contador Marcos Adão Krahl alerta, em entrevista à Massa FM, para impactos do IBS e da CBS.
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O Brasil se prepara para a maior transformação tributária das últimas décadas, que começa a ganhar forma a partir de 2026. A implantação do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) inaugura um novo modelo de tributação sobre o consumo, substituindo cinco impostos atuais e trazendo impactos diretos para empresas de todos os portes e setores.

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O tema foi abordado na manhã desta quarta-feira (17) no programa Microfone Aberto, da Massa FM, durante entrevista ao vivo com o contador Marcos Adão Krahl, da Secea Contabilidade. Segundo ele, apesar de a mudança representar oportunidades, o cenário também exige atenção e preparo por parte do empresariado.

Marcos explicou que o novo sistema substituirá PIS, Cofins, ICMS, ISS e IPI por um modelo conhecido como IVA dual, composto pelo IBS e pela CBS. A transição ocorre gradualmente até 2032, mas a partir de 2027 o novo modelo já entra com força significativa. Em 2033, a tributação será integralmente pelo novo sistema.

Entre os setores mais impactados está o de serviços, que tende a registrar aumento da carga tributária. Já a indústria, dependendo da gestão e do planejamento, pode não sofrer elevação significativa nos impostos. O contador destacou que a promessa de redução da burocracia não deve se confirmar em todos os casos, já que as empresas precisarão estar ainda mais organizadas para lidar com o novo formato.

Outro ponto ressaltado é a mudança na lógica de formação de preços e compras. A geração de créditos tributários passa a ser essencial, o que exigirá atenção redobrada na escolha de fornecedores e no treinamento das equipes das áreas fiscal, comercial e de compras.

Para Marcos Krahl, 2026 será o último ano efetivo para planejamento e adaptação. Ele recomenda que as empresas criem comitês internos para estudar a reforma tributária e se antecipar às exigências do novo modelo. Segundo ele, adiar esse processo pode trazer prejuízos significativos no futuro.


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