O varejo catarinense deve encerrar o ano em alta, impulsionado principalmente pelo desempenho dos supermercados. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última semana mostram que o setor cresceu 5,8% em Santa Catarina, com participação relevante dos grandes atacados e do varejo alimentar.

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Entre os segmentos que mais se destacaram está o supermercadista, que registrou crescimento de 7,3% entre janeiro e outubro — o melhor resultado do país no período. O desempenho histórico confirma o bom momento da economia estadual e indica maior poder de compra do consumidor catarinense.

Além de ser um importante gerador de empregos, o segmento supermercadista tem papel relevante na arrecadação pública. Somente em 2024, os supermercados de Santa Catarina recolheram mais de R$ 4 bilhões em ICMS, contribuindo diretamente para o desenvolvimento do Estado, segundo dados da Secretaria da Fazenda do Estado de Santa Catarina.

“Os números são animadores. Crescer acima de 7% enquanto a média nacional avança 1,5% mostra que estamos em um cenário promissor. Esse resultado é fruto de um trabalho diferenciado, dos investimentos dos empresários em logística, inovação e pessoas, além de um ambiente de negócios favorável, com diálogo entre iniciativa pública e privada”, afirma o presidente da Acats e do Grupo Passarela, Alexandre Simioni.

Para o governador de SC, Jorginho Mello, o percentual reflete o momento de aquecimento da economia catarinense, que tem pleno emprego e renda acima da média nacional. “Os números só mostram que estamos no rumo certo. Incentivando novas empresas, estimulando o crescimento das que já estão aqui. Isso gera emprego, gera renda. As pessoas compram mais. E tudo sem aumentar imposto”, afirmou o governador.

Expansão para outros estados

Com faturamento bilionário, as redes supermercadistas também ampliam seus planos de expansão. O Grupo Passarela, que opera atualmente 25 lojas em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, projeta a abertura de oito novas unidades em 2026, sendo sete no território gaúcho e uma em Santa Catarina. A expectativa é encerrar 2025 com faturamento de R$ 3,1 bilhões.

“Não é por acaso que Santa Catarina figura entre os líderes do ranking nacional do setor. Além do peso econômico, os supermercados respondem por milhares de empregos. Somente o nosso Grupo reúne cerca de 3.800 colaboradores, em diferentes áreas, e ainda enfrenta escassez de mão de obra nas cidades onde atua. Nosso segmento é inovador, robusto e cada vez mais relevante para o desenvolvimento dos Estados”, conclui Simioni.