
Diretor do Hospital de Lindóia do Sul detalha ampliação da estrutura e destaca papel regional da unidade

Durante entrevista ao vivo no jornal Microfone Aberto, da Massa FM, nesta segunda-feira, dia 21, o diretor do Hospital Doutora Izolde Dalmora, Joércio Dalmora, falou sobre o início das obras de ampliação da unidade hospitalar de Lindóia do Sul. A obra foi lançada oficialmente na última quinta-feira, 17, em cerimônia que reuniu autoridades, lideranças regionais e representantes do setor de saúde.
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A nova etapa da estrutura prevê a ampliação de 80 para 105 leitos, com aumento expressivo na capacidade de atendimento a pacientes pelo SUS, sobretudo nos setores de cuidados prolongados e saúde mental. “É um investimento que atende uma necessidade real da nossa macrorregião. Vamos sair de 70 para 83 leitos SUS, o que representa um reforço fundamental para pacientes e famílias que enfrentam situações de alta complexidade”, destacou Joércio.
O hospital é referência estadual no atendimento humanizado de pacientes em fase de reabilitação e também de cuidados paliativos. Atende anualmente mais de 30 mil pessoas e é o único da região Meio-Oeste habilitado para atendimento infantojuvenil em saúde mental.
Missão de acolhimento e cuidado integral
Durante a entrevista, Joércio explicou que o hospital atende pacientes com sequelas de AVCs, acidentes, câncer, demência, entre outras condições que exigem cuidado prolongado ou paliativo. “Nosso foco é oferecer qualidade de vida, conforto e dignidade, principalmente nos momentos mais delicados da vida de um paciente. Não é um trabalho fácil, mas temos uma equipe preparada, treinada e comprometida com essa missão”, afirmou.
A nova estrutura prevê a ampliação de leitos de cuidados prolongados de 30 para 45, além de 38 vagas exclusivas para saúde mental. Segundo Joércio, o hospital é regulado pela central de Joaçaba, o que significa que os leitos são definidos por demanda regional, e não por agendamento direto. “Com a ampliação, esperamos reduzir as filas de espera e dar acesso a mais pessoas que precisam desse tipo de serviço especializado”, acrescentou.
A construção está sendo executada pela empresa Kappa Engenharia, de Concórdia, e deve ser concluída até o final do próximo ano, caso o cronograma seja mantido. O investimento total gira em torno de R$ 10 milhões.
“Estamos trabalhando com muito empenho para garantir a entrega dentro do prazo. Sabemos que o custo da saúde é alto, mas temos conseguido parcerias importantes com o Governo do Estado e apoio de deputados como Mazocco, que está ao nosso lado desde o início”, pontuou.


