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Dormir muito e ainda acordar cansado: entenda por que isso acontece

Data 27/12/2025 às 08:21
Especialistas explicam que quantidade de sono não garante descanso e alertam para possíveis distúrbios
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Ilustrativa
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Dormir por muitas horas nem sempre é sinônimo de uma boa noite de sono. Relatos de pessoas que, mesmo após 10 ou até 12 horas de descanso, ainda acordam cansadas e indispostas são mais comuns do que se imagina. A explicação está no fato de que o organismo humano não funciona com um número fixo de horas de sono.

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Embora a recomendação popular de que “oito horas por noite é o ideal” seja amplamente difundida, a ciência já demonstrou que a necessidade de sono varia de pessoa para pessoa e também muda ao longo da vida. Enquanto alguns indivíduos funcionam bem com menos horas — os chamados “dormidores curtos” — outros precisam de períodos mais longos para se sentirem realmente descansados, sendo conhecidos como “dormidores longos”.

O problema surge quando mesmo longas noites de sono não resultam em descanso efetivo. Nesses casos, o cansaço persistente pode estar relacionado a um descompasso entre o tempo dormido e a qualidade do sono.

Descompasso entre sono e descanso

A sensação constante de exaustão, apesar de dormir por muitas horas, costuma estar associada à hipersonia, condição caracterizada pela sonolência excessiva durante o dia. As causas são variadas e podem incluir desde hábitos inadequados de sono até doenças clínicas ou neurológicas.

Uma das causas mais frequentes é a chamada síndrome do sono insuficiente, que ocorre quando a pessoa dorme menos do que o necessário durante a semana e tenta compensar o déficit nos fins de semana. No entanto, a chamada “dívida de sono” não é resolvida em uma única noite, fazendo com que o cansaço persista mesmo após longos períodos na cama.

Além disso, alterações metabólicas, problemas respiratórios, desequilíbrios hormonais e doenças neurológicas também podem comprometer a capacidade do organismo de transformar o sono prolongado em descanso de qualidade.

Esse sono não reparador costuma se manifestar por meio de sensação de peso no corpo, lentidão, alterações de humor, dificuldade de concentração, lapsos de memória e até episódios de sonolência em situações passivas, como ao assistir a um filme ou participar de reuniões.

Quando procurar ajuda

A orientação dos especialistas é buscar avaliação médica assim que a sonolência excessiva começa a interferir na rotina diária, mesmo que ainda não haja prejuízos significativos no desempenho ou na memória.

O profissional mais indicado para investigar esses quadros é o médico do sono, geralmente com formação em neurologia, pneumologia ou psiquiatria. Ele é responsável por avaliar se o excesso de sono faz parte de uma característica individual ou se está relacionado a distúrbios do sono ou outras condições de saúde.

Fonte: Hospital Israelita Albert Einstein

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