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Psicóloga Jane Bernardi alerta sobre os riscos da internet e das telas na infância e adolescência

Ela concedeu entrevista à Massa, e falou sobre depressão e ansiedade.
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Fotos: Jaderson Miguel
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Na manhã desta quarta-feira, dia 23, o jornal Microfone Aberto da Massa FM trouxe uma entrevista de grande relevância para pais, educadores e toda a comunidade. A psicóloga Jane Bernardi participou ao vivo para falar sobre temas que têm ganhado cada vez mais espaço nas conversas familiares e escolares: depressão, ansiedade, síndrome do pânico e, principalmente, os efeitos do uso excessivo da internet e dos jogos eletrônicos entre crianças e adolescentes.

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Durante a conversa, Jane alertou sobre o impacto direto das telas — não apenas celulares, mas todos os dispositivos digitais — no comportamento e na saúde mental dos jovens. “Estamos vendo uma geração cada vez mais isolada, ansiosa e deprimida. O excesso de tempo em frente às telas está afetando o desenvolvimento emocional e social das crianças”, afirmou.

A psicóloga citou como exemplo a série "Adolescência", da Netflix, baseada em fatos reais, que retrata o caso de um adolescente de 13 anos que cometeu um homicídio motivado por bullying e conteúdos violentos consumidos na internet. Segundo Jane, o caso chama a atenção por envolver uma criança que vinha de uma família aparentemente estável, mas que estava isolada em seu quarto, exposta a conteúdos inapropriados.

Ela destacou ainda a importância da vigilância por parte dos pais e responsáveis, mencionando sinais de alerta como: tristeza constante, isolamento, queda no rendimento escolar, agressividade, perda de apetite, ansiedade excessiva e conflitos familiares. “Esses comportamentos precisam ser observados com atenção. O diagnóstico precoce e o acompanhamento profissional são fundamentais”, explicou.

Jane também defendeu a limitação no uso de telas e comemorou a recente aprovação da lei que proíbe o uso de celulares nas escolas. Segundo ela, postergar o acesso a smartphones é uma atitude saudável e necessária. “Quanto mais tarde a criança tiver acesso ao celular, melhor. Isso não é exagero, é uma questão de saúde mental”, reforçou.

A psicóloga ainda ressaltou que não apenas os jovens precisam de ajuda, mas também os pais e responsáveis devem buscar apoio psicológico para compreender melhor como lidar com os desafios da era digital.

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