
Saretta propõe fortalecimento da rede de atenção à fibromialgia durante seminário na Alesc

O presidente da Comissão de Saúde da Alesc, deputado Neodi Saretta, participou nesta semana do Seminário Estadual da Pessoa com Fibromialgia, realizado na sede do Parlamento catarinense. Durante a abertura, Saretta destacou a importância de dar visibilidade à condição, que afeta milhares de catarinenses, e reforçou seu compromisso com a criação de políticas públicas específicas para diagnóstico, tratamento e acolhimento das pessoas com fibromialgia.
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A fibromialgia é uma síndrome crônica marcada por dores generalizadas, fadiga, distúrbios do sono e impacto emocional significativo. Em Santa Catarina, estima-se que mais de 100 mil pessoas convivam com a doença. “É uma condição invisível aos olhos, mas que gera sofrimento real. É dever do poder público agir com empatia, urgência e responsabilidade”, afirmou Saretta.
Desde 2021, o parlamentar vem solicitando ao Governo do Estado a criação de um Fórum Permanente de Prevenção, Apoio e Combate à Fibromialgia, com a participação de representantes do poder público, associações, profissionais da saúde e pacientes, com o objetivo de promover o debate contínuo e propor ações concretas.
Durante o evento, Saretta também foi mediador de uma mesa-redonda que debateu experiências e práticas no tratamento da fibromialgia, reunindo profissionais da saúde e representantes de associações para discutir caminhos de aperfeiçoamento na rede de atendimento.
Autor de diversas iniciativas em defesa das pessoas com doenças crônicas, Saretta foi relator do projeto de lei que reconhece a fibromialgia como deficiência no Estado de Santa Catarina, garantindo acesso facilitado a direitos e serviços. Desde 2024, mais de 1.500 Carteiras de Identificação da Pessoa com Fibromialgia foram emitidas no estado.
“Temos trabalhado para ampliar o atendimento com equipes multidisciplinares, que incluam fisioterapia, psicologia, medicamentos e práticas integrativas. É fundamental que as equipes de saúde estejam capacitadas para lidar com esses casos, e que a sociedade como um todo compreenda e acolha quem vive com essa dor”, reforçou o deputado.
O seminário teve como foco a valorização da escuta, a ampliação do debate e o fortalecimento das políticas públicas voltadas à fibromialgia. “Seguiremos firmes nesta luta, ao lado dos pacientes, familiares, profissionais da saúde e entidades. A dor é invisível, mas a nossa ação precisa ser visível, presente e constante”, finalizou Saretta.


