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Concórdia inicia ação conjunta para acolhimento de pessoas em vulnerabilidade no Centro

Data 15/12/2025 às 06:15
Ferri reforçou que o município possui estrutura que permite encaminhar pacientes para clínicas especializadas quando necessário
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A Prefeitura de Concórdia deu início a uma operação integrada voltada ao atendimento de pessoas em situação de vulnerabilidade no município. A iniciativa envolve o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), o Creas – Secretaria de Assistência Social, e a Polícia Militar, e tem como foco a abordagem humanitária de moradores que apresentam dependência de álcool e drogas nas áreas centrais da cidade.

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Durante entrevista à Massa FM, o vice-prefeito Fábio Ferri explicou que o trabalho começou com uma série de abordagens realizadas na Praça Central. Segundo ele, o objetivo é identificar cada pessoa atendida, entender sua origem e oferecer alternativas de acolhimento e tratamento, especialmente àquelas que perderam vínculos familiares e sociais.

“Nosso primeiro passo é saber quem são essas pessoas. Se forem moradores daqui, buscamos um caminho para tratamento. Se forem de fora, oferecemos apoio para que possam retornar às suas cidades”, destacou Ferri. Em um dos atendimentos, uma pessoa natural de Concórdia, que havia se afastado da família e possui filhos, aceitou iniciar o tratamento, considerado resultado positivo pela equipe.

O vice-prefeito reconhece, no entanto, que a adesão não é simples. “Quem está profundamente dependente, muitas vezes, rejeita ajuda”, comentou, enfatizando que o trabalho será contínuo e de diálogo. Uma nova rodada de abordagens está prevista para esta quinta-feira, com a intenção de ampliar a assistência.

Ferri reforçou que o município possui estrutura de atendimento via SUS, o que permite encaminhar pacientes para clínicas especializadas quando necessário, sem custos diretos ao município. Além disso, casos considerados menos graves podem ser direcionados a casas terapêuticas da região, onde é possível iniciar um processo de reabilitação com menor restrição.

A operação não tem caráter policial ou punitivo, e sim social. “Não podemos ter uma cidade justa se ignorarmos quem perdeu a capacidade de gerir a própria vida. Nosso papel é oferecer cuidado”, afirmou o vice-prefeito.

A ação também busca garantir segurança e qualidade de convivência nos espaços públicos, como a praça e o calçadão central. Ferri ressalta que a iniciativa será mantida de forma permanente, com ciclos mensais de acompanhamento.

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