Saretta cobra contratação urgente de veterinários aprovados em concurso público
O deputado estadual Neodi Saretta protocolou um pedido oficial ao Governo de Santa Catarina e à Secretaria de Agricultura para a contratação imediata dos médicos-veterinários aprovados no concurso público da CIDASC (Edital 001/2024). A solicitação ocorre em meio ao monitoramento de novos casos suspeitos de gripe aviária no país e à preocupação com a estrutura de defesa sanitária do Estado.
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Saretta alertou que, embora Santa Catarina não tenha registros confirmados da doença, o cenário nacional exige atenção redobrada. Minas Gerais decretou estado de emergência sanitária animal após identificar um caso em ave de subsistência, e o Rio Grande do Sul também mantém ações de contenção após um foco confirmado no mês passado. Novas suspeitas seguem sendo investigadas em diferentes estados.
“O risco permanece elevado, e Santa Catarina é o único estado que faz divisa com o Rio Grande do Sul, onde houve confirmação da doença em uma granja comercial. Isso nos torna ainda mais vulneráveis, já que há outro caso suspeito no estado vizinho”, afirmou Saretta.
O parlamentar destacou que a CIDASC perdeu cerca de 140 médicos-veterinários terceirizados em março deste ano, comprometendo a capacidade de inspeção e vigilância sanitária. Para ele, a convocação imediata dos profissionais aprovados no concurso é fundamental para recompor o quadro e proteger a economia catarinense.
“Temos profissionais já selecionados e prontos para assumir suas funções. É uma medida preventiva essencial neste momento de alerta. A gripe aviária representa riscos à saúde pública e à segurança alimentar, e não podemos esperar o pior para agir”, completou.
Santa Catarina é o segundo maior exportador de carne de frango do Brasil, respondendo por cerca de 23% do volume e 24% das receitas nacionais em 2025. Saretta ressaltou que a preservação desse setor passa pela manutenção de uma vigilância forte e bem estruturada.
“A convocação dos veterinários é uma ação estratégica para proteger nossos produtores, os empregos no campo e a reputação internacional da nossa carne”, concluiu.
