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Com base em dados de renda, Holdefer propõe novas estratégias para habitação em Concórdia

Vereador destaca que os valores podem embasar projetos voltados às famílias que se encaixam
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Foto: Daisy Trombetta
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Durante sessão na Câmara de Vereadores de Concórdia, nesta terça-feira (22), o vereador André Holdefer (PRD) voltou a tratar da necessidade de um sistema de habitação popular mais acessível no município. Em sua fala na tribuna, ele apresentou um resumo dos critérios dos programas federais de financiamento habitacional, destacando o papel que o município pode exercer para ampliar o acesso à moradia para famílias de baixa renda.

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Holdefer explicou as faixas do programa Minha Casa Minha Vida, que permite financiamentos com condições diferenciadas conforme a renda familiar. De acordo com o parlamentar, o programa atende desde famílias com renda mensal de até R$ 2.880 (faixa 1), que têm direito a taxas de juros mais baixas e subsídios, até famílias com renda de até R$ 12 mil (faixa 4), com financiamentos em condições menos vantajosas.

O vereador reforçou a importância de o município participar ativamente do processo, seja por meio da concessão de terrenos ou com subsídios complementares. Ele destacou que, na faixa 1, por exemplo, uma família pode financiar até R$ 121 mil com taxa de juros anual de 5%, iniciando com parcelas de aproximadamente R$ 850, que vão reduzindo ao longo do tempo. Além disso, o governo federal concede subsídio de R$ 7.152, o que eleva o valor total possível de investimento para cerca de R$ 130 mil.

Já na faixa 2, voltada para famílias com renda de até R$ 4.400, o financiamento pode chegar a R$ 152 mil, com juros em torno de 7% ao ano. As parcelas, segundo o vereador, também começam mais altas e vão diminuindo gradativamente. Nas faixas superiores, os juros sobem para 10% e 11%, com limites de financiamento maiores, porém voltados a públicos com maior capacidade financeira.

Para Holdefer, o município precisa direcionar o foco para as faixas 1 e 2, que concentram a população que mais necessita de políticas públicas de moradia. Ele sugeriu a criação de uma comissão para realizar um levantamento sobre quantas famílias e indivíduos em Concórdia se enquadram nessas faixas de renda.

“Se tivermos esses dados em mãos, poderemos pensar em políticas públicas concretas, buscar terrenos e negociar subsídios, tornando possível um projeto habitacional realmente acessível à população que mais precisa”, afirmou o vereador.

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