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Extintas em SC, câmeras corporais aumentaram eficiência da PM no Brasil, mostra estudo

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O anúncio feito pela Polícia Militar de Santa Catarina, de suspender o uso das câmeras corporais , levanta uma série de questionamentos sobre os impactos do recurso para a segurança pública.


Algumas das justificativas para desativar a ferramenta consideram a realidade atual da PMSC, diferente daquela apresentada quando da contratação, em 2019, e a busca por “um nível de desempenho e eficiência ainda mais elevado” nos parâmetros do Plano Estratégico de Comando 360º.


Estudos realizados em diversos países do mundo, especialmente nos Estados Unidos, mostram que o uso dessa ferramenta contribui para redução dos índices de violência — tanto policial, quanto contra os agentes da segurança.


A pesquisa “Câmeras corporais, uma revisão bibliográfica”, desenvolvida pela Secretaria Nacional de Segurança Pública e publicada em 2024, mostra que, no Brasil, as câmeras corporais reduzem o uso de força e reclamações de conduta policial.


O sistema de monitoramento das ações policiais também proporcionam uma melhor relação entre a polícia e a sociedade. Em Santa Catarina, o levantamento aponta que a ferramenta também ajudou a reduzir índices de violência doméstica.


Conforme o estudo, Santa Catarina registrou melhora na prestação do serviço a partir da utilização dos equipamentos. “Houve uma interpretação possível de que as câmeras aumentaram a diligência no preenchimento dos relatórios e BO-PM”, diz o documento.


Não houve, segundo a pesquisa, um desestimulo ao policial em ações — o chamado efeito despoliciamento, que pode induzir alguma passividade ao agente por receio da gravação. Após a utilização do recurso, os policiais catarinenses mantiveram sua proatividade e atuação ostensiva. A eficácia é medida a partir da frequência de atendimentos em flagrante.


Fonte: ND MAIS

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