
Investigação de tragédia com balão que vitimou concordienses termina sem indiciamentos


A Polícia Civil de Santa Catarina encerrou a investigação sobre o trágico acidente com um balão que deixou oito mortos em Praia Grande, no Sul do estado, em junho deste ano. O inquérito foi concluído sem indiciamentos, já que, segundo o relatório, não foram encontradas evidências de que o incêndio em voo tenha sido causado por ação humana, seja de forma intencional ou por negligência.
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O acidente ocorreu no dia 21 de junho, um dos principais destinos turísticos do país para a prática do balonismo. O balão transportava 21 pessoas quando pegou fogo ainda durante o passeio. Treze ocupantes conseguiram saltar ou foram arremessados do cesto antes da queda. Oito pessoas morreram — quatro delas carbonizadas e outras quatro em decorrência da queda de aproximadamente 45 metros.
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Durante a apuração, mais de 20 pessoas foram ouvidas, entre sobreviventes, testemunhas, o piloto, além de representantes dos fabricantes do balão e do extintor que estava a bordo. Laudos periciais também foram elaborados para esclarecer as circunstâncias do incêndio.
A investigação confirmou que o equipamento de combate a incêndio não funcionou, o que agravou a situação. Segundo o relato dos sobreviventes, após o início das chamas, o balão perdeu altitude, parte dos passageiros saltou, e a estrutura, mais leve, voltou a subir antes de despencar em chamas.
Com o encerramento do inquérito, a Polícia Civil confirmou que não há indícios de crime e que o caso será arquivado. A empresa responsável pelo passeio, Sobrevoar, havia suspendido suas atividades logo após o acidente e afirmou, em nota na época, que o piloto fez tudo o que estava ao seu alcance para tentar salvar as pessoas a bordo. Após o ocorrido, os voos turísticos na cidade ficaram suspensos por quase duas semanas, sendo retomados apenas em 2 de julho.


