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Justiça determina vigilância 24 horas nos imóveis da Bokitus para evitar novos furtos

Data 26/11/2025 às 17:00
Decisão busca preservar patrimônio da massa falida diante de invasões e depredações que ameaçam pagamento aos credores
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O processo de falência do Grupo Bokitus, em andamento na Vara Regional de Recuperação Judicial, Extrajudicial e Falências de Concórdia, teve reunião de alinhamento realizada na terça-feira, dia 25, que definiu medidas urgentes para proteger os bens que restam à massa falida, após sucessivos episódios de furtos e danos ao patrimônio.

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Participaram do encontro a juíza responsável pela Vara Regional, Aline Mendes de Godoy o administrador judicial, o proprietário do imóvel acompanhado de seu advogado, o leiloeiro nomeado e o representante jurídico da maior parte dos credores trabalhistas. A discussão teve como foco o risco de agravamento da deterioração dos ativos, que é a única garantia para o pagamento futuro das dívidas.

Após avaliações técnicas e análise dos riscos, ficou decidido que todos os imóveis pertencentes à massa falida da Bokitus passarão a contar com monitoramento contínuo, funcionando 24 horas por dia. A medida busca frear invasões, furtos e atos de depredação que vêm ocorrendo de forma repetida no local.

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Embora o reforço na segurança gere custos adicionais, os envolvidos concordaram que a vigilância é indispensável para evitar perdas irreversíveis. A preocupação maior está voltada aos credores trabalhistas, que possuem prioridade legal na ordem de pagamento e dependem da preservação do patrimônio para receber seus créditos.

Situação da Bokitus

A atual etapa do processo é de liquidação de ativos após a falência ter sido decretada no início de novembro. A conversão da recuperação judicial em falência ocorreu depois da constatação de paralisação das atividades, ausência de faturamento, descumprimento do plano e irregularidades administrativas, como alterações contratuais sem autorização judicial e falta de prestação de contas.

O grupo, que por décadas foi referência no setor de panificação em Concórdia, reúne várias empresas do ramo e chegou a mudar o controle societário pouco antes da quebra. Com a falência decretada e o termo legal fixado para 8 de dezembro de 2022, o processo agora se concentra no levantamento e preservação de bens, enquanto os credores apresentam habilitações e divergências.

A administradora judicial Laspro Consultores segue responsável pela condução técnica do processo. Já os antigos sócios do grupo podem vir a responder criminalmente por eventuais práticas consideradas fraudulentas no curso das operações. 

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